Cláudio Castro aceita ajuda da Polícia Federal para o caso Mariele Franco

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No último dia 2, o ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que “desvendar” a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) era uma “questão de honra”. Na mesma semana, Dino ligou para o governador Cláudio Castro e, numa conversa cordial, ofereceu o apoio da Polícia Federal na investigação para se chegar ao mandante do homicídio da parlamentar e do motorista Anderson Gomes, crime que completará cinco anos em 14 de março. Castro aceitou, lembrou que Marielle foi sua colega na Câmara dos Vereadores, desde 2017, e afirmou que o crime não pode ficar impune.

“Eu e Marielle fomos vereadores na mesma legislatura na Câmara Municipal do Rio. Sempre tivemos uma relação de muito respeito, mesmo tendo divergências de ideias, como acontecem nos debates nas casas legislativas. Sempre defendi que a resposta ao assassinato dela precisa ser dada à família e à sociedade”, disse.

Os dois combinaram uma reunião no Rio, onde Castro deverá apresentar ao ministro um plano das forças de segurança do estado no combate às milícias, depois de o governador retornar de uma viagem a Nova York com a finalidade de atrair investimentos para o estado. Ao concordar com a ajuda da PF, não será necessário um pedido de federalização do homicídio da vereadora, porque o inquérito continua com a polícia e o Ministério Público estaduais.

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