“Segurança” de Domingos Brazão recebia pagamentos da milícia em igreja de Silas Malafaia

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Registros do “disque-denúncia” do Rio de Janeiro usados na investigação do caso Marielle evidenciam o envolvimento de Robson Calixto (o Peixe), assessor de Domingos Brazão na Alerj e no TCE-RJ, com a atividade de milicianos. Robson foi um dos que intermediaram encontro entre os Brazão e Ronnie Lessa, assassino da vereadora, segundo as investigações. A revelação foi feita na Coluna de Lauro Jardim do Jornal O Globo neste domingo (24).

Esses relatos anônimos feitos à Polícia do Rio indicam que Robson era encontrado nos dias 15 e 30, todos os meses, em uma igreja evangélica de Silas Malafaia próxima à UPP da Taquara, na Zona Oeste, para receber a quantia arrecadada na região devida à milícia.

Ainda de acordo com tais denúncias, ele andava armado e atuava como “segurança informal” de Domingos Brazão.

Segundo manifestação da PGR, “Robson Calixto acompanhava Domingos Inácio Brazão em suas atividades ligadas às milícias e ao domínio territorial exercido sobre loteamentos ilegais, o que torna verossímil a alegação de que ele participou como intermediário do ajuste ilícito”.

Robson foi alvo de busca e apreensão por determinação de Alexandre de Moraes.

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